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Maternidade

O papel da Osteopatia no Refluxo gastroesofágico e Regurgitação no recém-nascido

O papel da Osteopatia no Refluxo gastroesofágico e Regurgitação no recém-nascido

O refluxo gastroesofágico no recém-nascido consiste no retorno do leite ingerido, ao esófago, laringe e muitas vezes até à boca levando à regurgitação (vómito).

Esta patologia é comum e é a causa mais comum de vómitos na primeira infância. Pode estar presente em qualquer idade, pode ser transitória ou manter-se durante algum tempo.

O refluxo pode ser normal ou patológico. O arroto do recém-nascido poderá vir acompanhado de algum leite após a amamentação. Processo que desaparece no final dos primeiros meses. Se o recém-nascido consegue se alimentar de forma adequada e continua, a aumentar de peso dentro do expectável, o refluxo é considerado normal.

Contudo, quando a criança não sobe de peso nem se desenvolve como esperado ou apresenta alterações respiratórias (por aspiração de leite), deve-se ter em consideração uma situação patológica.

O refluxo é causado por um défice de atividade do esfíncter esofágico inferior que permite a passagem de leite e do ácido gástrico do estómago para o esófago.


Os sintomas do refluxo podem incluir:

– Arrotos

– Negar-se a comer

– Dor estomacal

– Irritabilidade durante as refeições

– Soluços

– Tosse frequente (e/ou tosse noturna)

– Sibilâncias

– Infecções das vias áreas respiratórias superiores

– Dores de garganta

– Sabor azedo na boca


Diagnóstico:

– Exame físico

– RX torácico

– RX com contraste (bário)

– Endoscopia

– Exames do PH


Tratamento Osteopático:

Após o despiste de más formações congénitas e se ter alterado os hábitos alimentares do bebé, a osteopatia procura qualquer local de possível compressão do nervo vago, libertando-o com a finalidade de normalizar a inervação parassimpática hepatogástrica.

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