O que fazer na lombalgia aguda

A dor na coluna lombar é uma das disfunções mais comuns e com maior impacto na funcionalidade e bem-estar. Quando surge subitamente pode ser causadora de grande incapacidade, angústia e preocupação. Saber o que deve ou não deve fazer, quando o apanha de surpresa, pode fazer toda a diferença na sua recuperação. 

Na grande maioria dos casos (mais de 90%), as causas são inespecíficas e o diagnóstico impreciso, não se associam factores biomecânicos como hérnias, fraturas, tumores, artrites,…

As alterações apontadas pelos exames complementares de diagnóstico não estão fortemente associadas à dor lombar, pois muitas pessoas sem sintomas também apresentam essas alterações. Os exames imagiológicos (RX, TAC, RM) estão indicados na presença de sinais neurológicos ou “Red Flags”. 

Caso não tenha sido por queda, traumatismo ou contusão, em que deve dirigir-se ao Serviço de Urgência, o melhor que pode fazer é mexer-se, dentro do possível. 

Parar só vai piorar a situação!

É, por muito estranho que pareça, dar uma caminhada e evitar posições prolongadas são as atitudes com evidência de melhor prognóstico!

Peça ajuda ao seu Fisioterapeuta para o avaliar, ajudar e esclarecer. Cada situação exige uma abordagem personalizada que se inicia com o exame físico, incluindo o despiste neurológico. É provável que utilize técnicas de terapia manual, mobilidade articular, flexibilidade e ativação muscular, assim como, o esclareça sobre conceitos de dor e o ajude a identificar factores psico-sociais. 

O objectivo é habilitá-lo a lidar mais tranquilamente com o problema, sabendo proteger-se de contrariedades (stress), evitando anti-inflamatórios, esforço físico e posições mantidas, como estar ao computador, viagens longas, salas de cinema e o sofá!

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